JUIZ E AMIGO
Havia um homem que fez algumas coisas de errado na vida, acabando num julgamento. Estava ele sentado no banco de réus quando entrou no tribunal e se assentou na cadeira mais alta da sala, o Juiz. O seu coração palpitava quando reconheceu que aquele homem vestido de preto era na verdade , na época da sua adolescência, o seu melhor amigo. Um amigo inseparável que marcou o seu passado de alegria como se fossem irmãos . Mas o decorrer dos anos e as circunstancias da vida cada um seguiu o seu destino e se separaram.
O homem que estava sentado no banco dos réus, sentiu se confiantemente seguro, e achou que o Juiz, o seu verdadeiro amigo, o absolveria. O seu velho amigo não o condenaria!
Quando o Juiz leu a sentença condenou o réu a pagar uma multa muito alta pelas desordens que causou.
E ele pensou:
- Não é possível um amigo me condenar deste jeito?
- Como pode um amigo fiel e verdadeiro fazer uma coisa desta comigo?
E o coração do réu brotou uma célebre pontinha de amargura contra o mau amigo.
Levado para uma sala ao lado, ali encontrou o Juiz que esperava sorrindo. E disse:
- Sei o que esta pensando. Mas compreenda que , como Juiz, eu não poderia deixar de condená-lo. Agora, como amigo, quero que aceite este cheque para pagar a sua multa...
Semelhantemente a este Juiz Jesus fez isto por nós, iríamos ser condenados pelas nossas transgressões, mas Ele mesmo desceu dos céus e pagou todas as nossas dividas com a morte, e morte de Cruz, e ressuscitou e esta vivo intercedendo por nós .
Aceite este sacrifício que foi feito para mim, foi feito para você !
A justiça divina exige a punição, mas o amor de Deus se manifesta no sangue de Cristo, que é a Sua resposta de purificação de todo os nossos pecados. (Isaias 1.18 Vinde então, e argüi-me, diz o SENHOR: ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a branca lã.)
Diac. Vander L.S. Rebelo/ Ig. Presbiteriana
