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segunda-feira, 5 de maio de 2014

PECADORES

A DIFERENÇA ENTRE O PECADOR NOTÁVEL
E O PECADOR ARREPENDIDO 
                                            

    Há PERDÃO para qualquer pecado. A única   exceção é a blasfêmia “contra o Espirito Santo”(Mc.  3.29) mas o perdão  gracioso de Deus nunca é    automático . A convicção do pecado cometido e o   arrependimento antecedem obrigatoriamente o   perdão. De outra forma, haveria o caos ético, o  cinismo, a liberação, de todas as obrigações  morais.
        Os profetas, João Batista em especial, Jesus e os  apóstolos pregavam o arrependimento em sua forma mais
solene. Porque hoje em dia quase não se fala sobre o assunto, não se sabe nem sequer o que é arrependimento. 
        Percebe-se facilmente que um pecador quer ser perdoado sem arrependimento quando ele atira pedras  para
todos os lados: quando diz que outros cometeram pecados iguais ou piores que o dele; quando denuncia 
,que “em 90% das igrejas existem pessoas com problemas relacionados ao homossexualismo”; quando justifica seus
deslizes dizendo ter ficado “quase  um ano inteiro sem manter  relações sexuais” ou não ter sido “plenamente
saciada por um homem  nessa área”; e assim por diante.
        O pecador que reconhece a necessidade do perdão de Deus e da igreja usa outro vocabulário, não dá entrevista,
não continua sob holofotes, não cede à tentação de ser um pecador notável, não se defende, não acusa os outros nem
sequer seu eventuais parceiros ou cúmplices. Ele entra no quarto, fecha a porta, se ajoelha, chora e confessa:
        Eu mesmo reconheço as minhas transgressões, e o meu pecado sempre me persegue. Contra ti, só contra  ti,
pequei e fiz o que tu reprovas, de modo que justa é  a tua sentença e tens razão em condenar-me. Sei que  sou
pecador desde que nasci, sim, desde que me concebeu minha mãe (Sl. 5l.3-5, NVI).
        Depois de chorar e confessar esse pecado clama: “Tem misericórdia de mim , ó Deus, por teu amor; por tua
grande compaixão apaga as minhas transgressões. Lava-me de toda a minha culpa e purifica-me do meu coração
(...) Cria em mim um coração puro, ó Deus, e renova dentro de mim um espirito estável. Não me expulses da tua
presença, nem tires de mim o teu Santo Espirito. Devolva-me a alegria da tua salvação e sustenta-me com um
espirito pronto a obedecer”.
   Se alguém se aproveita do escândalo do outro para tirar alguma vantagem pessoal (caso de Absalão) ou para se vingar de coisas remotas (caso de Simei ),  já o pecador arrependido entende que são conseqüências naturais de seu pecado e suporta calado e humildemente essas situações passageiras (2Sm. 16.10-13).
   Se Davi quisesse o perdão sem arrependimento, ele poderia Ter dado a explicação comum nos dias de hoje, dizendo: “A culpa é da mulher de Urias, que estava tomando banho com a janela totalmente aberta”. Poderia também Ter posto a culpa em sua crise de meia-idade ou nas esposas que já não o satisfazem sexualmente. Ele preferiu outro caminho – o único que dá certo, o único que leva ao perdão, à restauração, e traz de volta a alegria..

       O filho pródigo poderia Ter alegado que saíra de casa para uma terra distante porque o irmão era muito chato. Mas ele preferiu o caminho do arrependimento pessoal: “Pai, pequei contra o céu e contra ti. Não sou digno de ser chamado teu filho” (Lc. 15.21). Essa escolha redundou em festa, anel no dedo, calçados nos pés, roupa nova e churrasco de boi gordo.

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